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Lava Jato: Moro ouve Renato Duque em ação que envolve Palocci

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Nesta sexta-feira (5), o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque prestará depoimento ao juiz Sérgio Moro na ação penal que investiga se o ex-ministro Antônio Palocci recebeu propina para atuar a favor da Odebrecht. A audiência está marcada para começar às 14h, na sede da Justiça Federal, em Curitiba. 

Duque já foi condenado em quatro ações da Lava Jato a mais de 50 anos de prisão e é réu em pelo menos outros seis processos decorrentes da operação que estão em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba.

No depoimento marcado para o dia 17 de abril, ele ficou em silêncio, mas pediu para ser interrogado novamente pelo juiz.

Ministro do STF nega pedido de liberdade a Palocci na Lava Jato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou na quarta-feira (3) pedido de liberdade ao ex-ministro Antonio Palocci, preso em setembro na Operação Lava Jato. O habeas corpus chegou ao Supremo na sexta-feira (26).

Na decisão, o ministro entendeu que não há nenhuma ilegalidade na decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a prisão.

"O deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que, nesta sede de cognição, não se confirmou", afirmou o ministro.

Palocci e mais 14 pessoas são réus em uma ação penal relatada por Sérgio Moro. Todos são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Polícia Federal, a empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht tinha uma “verdadeira conta-corrente de propina” com o PT. Para os investigadores, a conta era gerida pelo ex-ministro Palocci.

Segundo os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, setor responsável pelo pagamento de propina a políticos, em troca de benefícios indevidos junto ao governo federal.

A defesa de Palocci nega as acusações e sustenta que Sérgio Moro é parcial na condução do processo.