Após sobrevoar nesta sexta-feira (6) a região de Mariana, onde houve o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco na quinta-feira, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), afirmou que o acidente deve ser o maior desastre ambiental já vivido pelo Estado.
"Acredito que é o maior desastre que já vimos até hoje na história de Minas", destacou Pimentel, acrescentando que o governo federal colocou sua estrutura à disposição e que a prioridade agora é a localização de desaparecidos e o apoio aos desabrigados.
O governador visitou famílias que perderam suas casas e que estão abrigadas num ginásio de esportes de Mariana. Segundo ele, entre esta sexta e amanhã, elas serão transferidas para quartos de hotéis que serão pagos pela Samarco.
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O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou segunda morte após o rompimento das duas barragens. O corpo foi encontrado na cidade de Rio Doce. Treze pessoas continuam desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros.
As barragens do Fundão e de Santarém romperam ontem por volta das 16h30 e inundaram a região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração.
O Corpo de Bombeiros informou que mais de 500 moradores de áreas afetadas pelo rompimento das barragens foram resgatados pela corporação. No total, 105 bombeiros e 20 viaturas estão em Bento Rodrigues, área rural onde ocorreu o acidente.
A mineradora Vale informou hoje (6), por meio de nota, que “lamenta profundamente o grave acidente ocorrido nas barragens de rejeitos nos municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, e solidariza-se com os empregados, suas famílias e as comunidades atingidas”. A Vale é acionista da mineradora Samarco, em associação com a empresa BHP.