Foi preso na tarde desta sexta-feira o vereador Marco Prisco Caldas Machado, apontado como líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
O pedido de prisão preventiva ajuizado pelo MPF na segunda-feira (14) foi concedido pela Justiça Federal no dia seguinte. A prisão decorre de uma ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012.
Prisco, que também é diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra), é processado por crime político. Qualquer recurso contra sua prisão só poderá ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal. Inicialmente, a prisão será cumprida em presídio federal localizado fora da Bahia.
Greve
Na quinta-feira (17), policiais militares grevistas aceitaram a proposta do governo da Bahia e decidiram encerrar a paralisação que teve início no dia 15 de abril. A decisão foi tomada em assembleia da categoria em Salvador.
Os policiais e bombeiros militares decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na terça-feira (15). Cinco mil homens das Forças Armadas foram designados para reforçar a segurança pública na Bahia e começaram a chegar a Salvador por volta do meio dia de quarta-feira (16). A medida foi tomada pela presidente Dilma Rousseff, atendendo a uma solicitação do governador Jaques Wagner.