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Dilma: medidas drásticas terão de ser tomadas no Rio

Presidente demonstrou preocupação com as enchentes no estado do Rio em sua visita à Roma

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Em entrevista coletiva para a imprensa nesta segunda-feira, em Roma, a presidente Dilma Roussef falou sobre as enchentes que atingiram a cidade de Petrópolis (RJ) nos últimos dias e afirmou que existe um sistema de proteção, mas que "o problema é que, muitas vezes, as pessoas não querem sair". 

"Acho que terão de ser tomadas medidas mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões onde não podem ficar, porque aí não há prevenção que dê conta se você ficar em um determinado lugar mesmo sabendo que tem que sair”, completou a presidente.

Dilma fez essas declarações após um encontro com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva. A presidente também aproveitou a ocasião para homenagear os dois membros da Defesa Civil do Rio de Janeiro que morreram durante os trabalhos de resgate em Petrópolis, afirmando que é preciso “honrá-los”.

Pela manhã, ela telefonou para o governador do Rio, Sérgio Cabral, para oferecer apoio federal necessário para Petrópolis e as demais áreas atingidas pela chuva. O governador também recebeu um telefonema da ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil. O governo federal já confirmou o envio da Força Nacional de Defesa Civil à região serrana fluminense.

Dilma está em Roma para participar na terça-feira da missa inaugural do papa Jorge Mario Bergoglio e deve ter um encontro privado com ele para para conversar sobre a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho no Rio de Janeiro.

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