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Em São Paulo, governo anuncia início das obras do trecho norte do Rodoanel

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou em cerimônia nesta terça-feira o início das obras do trecho norte do Rodoanel. As obras serão divididas em seis lotes, e está orçada em R$ 5,6 bilhões, já com os custos calculados de desapropriações. A obra deverá ser entregue em 36 meses.

Segundo o governo, as cerca de 5 mil famílias que moram nos locais por onde o Rodoanel passará serão indenizadas ou receberão casas através da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O custo estimado com a realocação dessa população é de R$ 1 bilhão. “Não deixaremos ninguém para trás", disse o governador. 

A expectativa é que os moradores que apresentarem uma escritura que comprove a propriedade da casa sejam indenizadas, enquanto as que não tiverem o documento recebam uma moradia da CDHU. 

Trânsito deve diminuir na marginal Tietê

A rodovia terá 44 quilômetros de extensão e ligará os trechos oeste e leste do Rodoanel. O trecho norte do Rodoanel começa na confluência com a venida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). O trecho prevê acesso à rodovia Fernão Dias (BR-381), além de uma ligação exclusiva de 3,6 quilômetros para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. 

O trecho passará por diversas cidades da região metropolitana de São Paulo, como  Santana do Parnaíba, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã, Santa Isabel, Arujá, Guarulhos e São Paulo. 

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) já publicou a licença ambiental para alguns trechos, que foram considerados de prioridade 1. 

A expectativa do governo é que a obra reduza em até 23% o volume diário médio de caminhões na marginal Tietê, uma média de 17 mil caminhões a menos passando pela região. Com isso, espera-se que a emissão de gás carbônico dos veículos caia entre 6% e 8%.

A obra conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal – R$ 1,72 bilhão -, R$ 2 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o restante do governo do Estado de São Paulo.