O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, afirmou em entrevista ao SPTV, na noite desta sexta-feira, que as acusações de que teria pago uma funcionária de sua empresa privada com recursos públicos é uma "confusão" da Justiça.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), em 1997, o candidato nomeou Sandra de Jesus, uma funcionária de sua empresa em São Paulo, como secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. Sandra, porém, não deixou a empresa de Russomanno, apesar de ser remunerada com recursos públicos.
Russomanno afirmou que pretende ter em breve o caso julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para que resolva a situação. "O Ministério Público faz seu papel, mas não tem nada", declarou.
O candidato afirmou ainda que devolveu R$ 720 mil em verbas aos cofres públicos, e negou qualquer tipo de problema. "Há uma confusão feita por uma ministra do trabalho e essa confusão tem de ser dirimida", afirmou.
Ainda segundo Russomanno, é o Estado quem o deve dinheiro, não o contrário, pelos serviços de atendimento ao consumidor prestados por um instituto presidido por ele.
Russomanno voltou a dizer que oferecerá R$ 20 mil de salário aos médicos que trabalhem nas regiões mais distantes da capital paulista, principalmente nas periferias. Questionado sobre a eficácia da medida, o candidato negou informação oficial da Prefeitura de São Paulo, que afirma que o valor pago aos médicos nessas localidades se aproxima ao sugerido. "Desafio a me provar isso", afirmou.