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Greve de PMs: soldado é preso na Bahia

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O governo do Estado da Bahia informou neste domingo que um soldado da PM e dirigente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (Aspra) foi preso nesta madrugada. Ele foi encaminhado para a sede da Polícia do Exército, na Avenida Paralela, em Salvador.

De acordo com o governo, o PM, que é lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), é suspeito de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público, referente à retenção das viaturas.

Esta é a primeira prisão dos 12 mandados expedidos pela Justiça da Bahia contra integrantes do movimento grevista. As outras 11 prisões devem ser executadas ainda neste domingo, de acordo com o governo.

Segundo o presidente da Aspra, Marco Prisco, o soldado não estava acampado na Assembleia Legislativa e trabalhava no momento em que foi preso, apesar de ser dirigente da associação. 

O presidente da Aspra reforçou ainda que ele é auxiliar do major Nilton Machado e que, por isso, não teria paralisado as atividades. Contudo, o governo do estado afirma que foi o próprio major que efetuou a prisão. 

Passam de 70 os mortos após início da greve da PM em Salvador 

Seis mortes foram registradas desde o início da madrugada deste domingo em Salvador e região metropolitana, o que faz subir para 73 o total de óbitos regitrados pela Secretaria de Segurança Pública baiana (SSP-BA) desde o dia seguinte ao anúncio da grave de policiais militares na capital deste Estado, na última terça-feira, 31 de janeiro.

Salvador viveu o pico da onda de violência na sexta-feira, quando 32 pessoas foram mortas. A escalada dos óbitos, junto com a onda de saques e roubos que fechou o comércio e disseminou um ambiente de insegurança generalizada na cidade, arrefeceu com a chegada de contingentes adicionais de segurana enviados pelo Exércio e pela Guarda Nacional, mas no sábado o número de mortes ainda foi expressivo: 14, mesmo total registrado na quinta-feira.

De acordo com os dados disponibilizados na SSP, pode-se observar que não há regiões que concentrem de modo desproporcional as vítimas fatais. Pro exemplo, a região que condensa o maior número de mortes (sete) é Simões Filho, município da região metropolitana de Salvador. Outro dado significativo é a grande quantidade de mortos que não foram ainda identificados: são 39, mais que a metade do total de vítimas fatais.

Com Portal Terra