Mal tomou posse como ministro da Educação, Aloizio Mercadante já se deparou com uma reviravolta da Justiça sobre a possibilidade de alunos terem acesso às redações, cujas correções causaram polêmicas. Nesta terça-feira o Tribunal Regional Federal da 5ª região suspendeu uma liminar da Justiça Federal no Ceará que dava vista das redações aos alunos. Mercadante saiu pela tangente. "Sobre os desdobramentos imediatos do MEC só depois que eu conversar com todas as áreas do MEC e ter uma visão bem clara", disse.
O ministro também defendeu o programa que, segundo ele, é o mais democrático e o único meio que pode garantir acesso universal aos programas educacional dos governos. "O Enem é um instrumento de acesso democrático e republicano. Se não tivermos Enem como classifico para o Prouni, como classifico para as universidades federais, como classifico para o Ciência sem fronteira, como comparo as universidades?", disse Mercadante.
Sem dar detalhes, o ministro disse que pretende melhorar o exame. "Vou ouvir todos os especialistas, vou ouvir todos os especialistas, todos os profissionais do MEC, vou conversar com os reitores das universidades brasileiras, para a gente construir um caminho bem refletido, bem sólido", garantiu.