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Pais e irmão de menino que se matou chegam à delegacia em SP

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Chegaram à delegacia, pouco após as 9h desta quarta-feira, o pai, a mãe e o irmão mais velho do menino de dez anos que se matou após atirar na professora dentro de uma escola municipal em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Eles vão prestar depoimento à delegada Lucy Fernandes, titular da 3ª DP do município.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, atingida pelo aluno, deve ser ouvida na quinta-feira, e os depoimentos dos colegas do garoto só devem ser colhidos na semana que vem.

Entenda o caso

O crime aconteceu na escola que fica no bairro Mauá, por volta das 15h50 do dia 22 de setembro deste ano. O aluno, do 4º ano, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, dentro da sala de aula, que era ocupada por 25 alunos. Em seguida, segundo testemunhas, o aluno se retirou da sala de aula e disparou contra a própria cabeça. O garoto chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A diretora da escola afirmou que não havia registro de nenhum atrito entre a professora e o jovem. A coordenadora pedagógica da escola, Bernardete Cunha, disse que o serviço de orientação nunca recebeu a visita do menino.

A polícia vai investigar agora se o pai do menino foi omisso, já que a arma do crime pertencia a ele. De acordo como o guarda, o revólver estava guardado na parte de cima de um armário. Ainda assim, ele pode ser beneficiado com o perdão judicial, dado a quem já teve um sofrimento maior do que qualquer tipo de pena aplicável pelo sistema judicial, segundo a delegada responsável pelo caso, Lucy Mastellini Fernandes.