As reservas internacionais do país atingiram US$ 307,516 bilhões no encerramento do mês de fevereiro, de acordo com informação divulgada hoje (1º) pelo Banco Central (BC).
O resultado representa um aumento de US$ 18,941 bilhões nas reservas, em relação aos US$ 288,575 bilhões registrados no final do ano passado, em decorrência, principalmente, das compras diárias que a autoridade monetária tem feito no mercado à vista, no intuito de conter a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real.
Foram acrescidos US$ 9,121 bilhões às reservas no mês de janeiro, e mais US$ 9,820 bilhões no mês passado, contribuindo para o fortalecimento das reservas depositadas no BC. A estratégia foi questionada por alguns economistas, por causa dos altos custos com a manutenção das divisas externas, que chegaram a R$ 26,6 bilhões em 2011.
O valor dos custos com a manutenção das divisas externas foi divulgado pelo BC, na semana passada, junto com os números do balanço da autoridade monetária referentes a 2010. Foi a primeira vez que o BC revelou gastos com as reservas. Segundo a instituição, a taxa média de captação de dinheiro para comprar dólares foi de 7,44%, enquanto o rendimento médio das reservas, no exterior, foi de apenas 1,88%.