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Corpo de prefeito assassinado é enterrado em Jandira

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SÃO PAULO - Centenas de pessoas acompanharam, na tarde deste sábado, o enterro do prefeito de Jandira, Walderi Braz Paschoalin (PSDB), no Cemitério Municipal. O caixão do político, assassinado a tiros na sexta-feira de manhã, deixou o ginásio central da cidade por volta das 15h e saiu em cortejo pelas principais ruas da cidade em um caminhão do Corpo de Bombeiros. O corpo chegou por volta das 15h50 ao local, onde muitos moradores já esperavam. Na chegada, os presentes gritaram três vezes "justiça".

Bastante aplaudido, o caixão chegou coberto com uma bandeira do Santos. Em seguida, foram estourados fogos de artifício em uma homenagem de três minutos a Paschoalin. A viúva, Maria Helena Paschoalin, chegou ao cemitério logo depois e foi abraçada por populares.

O prefeito de Jandira, 62 anos, foi executado por volta das 8h da última sexta-feira, quando deixava um carro em uma rua próxima à rádio Astral, onde participaria do programa semanal Bom Dia Prefeito. Os criminosos fugiram de carro após passarem atirando pelo veículo do prefeito. O motorista de Paschoalin, baleado na cabeça, passou por cirurgia no Hospital das Clínicas da capital paulista e estava, no início da noite, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.

A polícia não descarta a hipótese de crime político, mas espera chegar antes aos autores para divulgar as motivações do assassinato.

Neste sábado, os quatro suspeitos da morte de Paschoalin foram detidos depois que a Delegacia de Homicídios da Seccional de Carapicuíba conseguiu que um juiz decretasse a prisão temporária deles. O pedido foi feito durante a noite pelo delegado Zacarias Katzer Tadros, que escreveu a solicitação por volta das 21h50, após exames comprovarem a presença de resíduos de pólvora nas mãos de mais de um dos quatro detidos.