SÃO PAULO - Cinco policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Mogi das Cruzes (SP) são acusados pela Promotoria de forjar um tiroteio para justificar um homicídio. Antonio José Delfino, 57 anos, foi morto no dia 18 de junho, quando os policiais invadiram sua casa sem mandado de busca e apreensão. Chefe dos policiais, o delegado Fábio Moriconi Garcia é acusado de prevaricação. Ele concluiu o caso sem receber os laudos necroscópicos e atestou a ação dos policiais. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Os denunciados são: Flávio Augusto de Souza Batista, chefe da equipe, Mauricy Ramos de Paiva, Emerson Roberto da Silva, Edney Barroso da Silva e Miguel Arcanjo Filho. Eles disseram que Delfino era traficante de drogas e atirou nos policiais. O laudo necroscópico mostrou que Delfino foi morto com sete tiros. Para a Promotoria, seu corpo foi tirado do lugar onde caiu, uma laje acima de onde estavam os policiais.