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S O PAULO - As empresas da chamada máfia da merenda são acusadas de movimentar R$ 280 milhões em notas frias de 2008 a julho de 2010. O Ministério Público Estadual (MPE) obteve provas que mostrariam como funcionava o esquema. Os grupos Geraldo J. Coan e SP Alimentação compravam notas fiscais e usavam fantasmas para sonegar impostos. Eles mantêm contratos com prefeituras de todo o país, inclusive com a cidade de São Paulo. As informações são do jornal Estado de São Paulo.
As empresas atuam no ramo de terceirização da merenda de escolas públicas. A máfia pagaria propina para secretários municipais em troca dos contratos e forneceria um serviço de péssima qualidade. Elas negam as irregularidades e os pagamentos de propina. As prefeituras pagariam por esse serviço mais do que gastavam com a merenda antes da terceirização.