Portal Terra
BRASÍLIA - O Partido Progressista (PP) confirmou nesta quinta-feira que oferecerá "apoio informal" à candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República.
Uma aliança formal, cobiçada tanto por petistas quanto por tucanos, representaria tempo aproximado de um minuto e dez segundos a mais na propaganda eleitoral gratuita exibida na televisão, considerado grande propulsor de votos na corrida presidencial.
Com a informalidade da aliança, os diretórios em cada Estado ficam liberados para fazer as articulações que acharem necessárias e não correm risco de qualquer intervenção.
De acordo com o gabinete do senador Francisco Dornelles, presidente nacional pepista, cujo nome chegou a ser cogitado para compor a chapa de José Serra como vice-presidente, a decisão de não bancar um apoio formal reflete a disposição de "não fazer uma coisa de cima para baixo", uma vez que não há consenso ou maioria absoluta dos diretórios em prol de Dilma ou Serra.
O PP fará reunião da Executiva Nacional no dia 7 de julho para divulgar o apoio político ao projeto da petista Dilma Rousseff. Reunião anterior da Executiva terminou com a confirmação de um racha entre a legenda, embora boa parte das alianças estaduais do partido já consolidadas privilegiem o PSDB, como nos casos da chapa de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas, de Teotonio Villela em Alagoas, Wilson Santos no Mato Grosso, Marconi Perillo em Goiás e Siqueira Campos em Tocantins.