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DA REDAÇÃO - A Polícia Federal (PF) aponta que pelo menos cinco grandes obras da Petrobras foram superfaturadas, gerando um custo adicional de R$ 1,4 bilhão para a estatal. O superfaturamento foi constatado através de documentos apreendidos em cinco operações, desde 2008. Segundo a PF, construtoras participaram de forma indireta da elaboração dos editais, conseguindo restringir o número de concorrentes e combinaram previamente o lance vencedor. De acordo com os documentos da PF, Camargo Corrêa, GDK e Queiroz Galvão estariam envolvidas no esquema. As informações são do jornal Folha de S. Paulo .
Os empreendimentos faturados seriam: Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba, Unidade de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria do Nordeste, Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) e Unidade Termelétrica de Cubatão. A Petrobras negou o superfaturamento ou irregularidade nas obras citadas na reportagem do jornal. A estatal afirmou que a variação de preços é ocasionada pelas diferenças nos parâmetros técnicos utilizados pelos técnicos da PF e do Tribunal de Contas, e os parâmetros de engenheiros da companhia.