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BRASÍLIA - A disposição do PSB de formalizar candidatura própria para a Presidência da República não preocupa o comando PT-PMDB que organiza a aliança em torno da ministra Dilma Rousseff. Reunidos nesta quarta-feira, petistas e peemedebistas deixaram para depois a discussão sobre a estratégia de impedir um racha que prejudique a campanha governista à presidência.
Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o crescimento do nome do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) nas pesquisas de intenção de votos ainda não é um fator de risco e aposta no diálogo com todos os partidos da base do governo para se chegar a um entendimento para as eleições de 2010.
- É legítimo o PSB se colocar, discutir nomes, agora o PMDB é o majoritário na base, preside as duas casas do Congresso, tem o maior número de prefeitos, tem a maior musculatura e é natural que essa musculatura possa ser agregada à candidatura da ministra Dilma - disse Jucá.
O peemedebista, disse, no entanto, que o PMDB e o PT não têm a pretensão de ganhar a eleição sozinhos e por isso vão buscar o entendimento com o PSB e demais partidos da base, como PDT. - É importante a posição de cada partido e haverá espaço definido para cada partido - disse Romero Jucá.
O PSB pretende conversar com outras legendas para amarrar uma aliança em torno do deputado Ciro Gomes e buscar condições que dê um espaço maior de propaganda política na televisão e no rádio.