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Senado: Defesa e pedido de pacificação em discurso

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Jornal do Brasil

BRASÍLIA - Durante discurso no plenário do Senado, Sarney descartou renunciar ao comando da Casa mesmo com o apelo de seus familiares e da oposição. Ao pedir o apoio dos senadores para pacificar o Senado, ele disse que não vai aceitar a humilhação de fugir às suas responsabilidades, nem mesmo vai ser vítima de calúnias, mentiras e acusações levianas .

Na coerência do meu passado, não tenho cometido nenhum ato que desabone a minha vida. Não tenho senão que resistir, foi a única alternativa que me deram. Todos aqui somos iguais, ninguém é melhor que o outro. Não podem esperar de mim que cumpram a sua vontade política de renunciar argumentou Sarney.

Sarney disse que as denúncias são respaldadas, sem nenhuma exceção, por recorte de jornal . Ele também explicou o suposto favorecimento de empresa de propriedade de seu neto em operações de empréstimos.

Meu neto teria sido beneficiado com crédito consignado. O meu neto não teve nenhuma relação com o Senado. José Adriano nunca integrou o quadro do Senado, nunca teve qualquer contato. Eu não era presidente, não tinha nada a ver com isso, nem estava sabendo em 2005.