Agência Brasil
BRASÍLIA - Acampados em frente ao em frente ao prédio onde fica o apartamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) afirmam que só deixam o local após serem recebidos por um representante do governo federal. Segundo a Polícia Militar, o grupo é formado por cerca de 40 pessoas. Sete delas estão acorrentadas a um poste de luz.
Eles reivindicam a inclusão no programa Minha Casa, Minha Vida e a aceleração dos processos de desapropriação e áreas atualmente ocupadas pelo movimento, de modo a impedir ações de despejo contra as famílias que estão em tais locais.
Mesmo sob chuva, um dos manifestantes, Zezito Auro da Silva, disse que o grupo se mantém confiante. Segundo ele, há correntes suficientes para prender todos os sem-teto acampados no local, se necessário. O protesto começou quarta-feira(8), com cinco presos ao poste. Um integrante do grupo é acorrentado a cada 24 horas de manifestação.
Os sem-teto dizem representar cerca de 18 mil famílias dos municípios paulistas e Sumaré, Itapecerica da Serra, Taboão, Embu das Artes, Osasco, Guarulhos, Mauá e São Paulo.