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SÃO PAULO - Um dia após o confronto entre estudantes, funcionários e professores em greve da Universidade de São Paulo e a Polícia Militar, a USP amanheceu em paz, pelo menos por enquanto. No momento, 10 carros da PM estão no campus da Universidade e cerca de 20 policiais militares fazem o policiamento da região. Os professores estão em greve e dizem que a condição inicial para renegociarem o retorno ao trabalho é a saída do Polícia Militar do campus. Curiosamente, a Universidade de São Paulo é dirigida pelo governo de São Paulo, comandado por José serra, ex-líder estudantil preso durante a ditadura militar.
Os funcionários da USP estão em greve há 35 dias e a USP tem 80 mil estudantes. O confronto entre a PM e o comando de greve continua na batalha pelas informações. Enquanto a PM fala que apenas 800 pessoas participaram da manifestação desta terça-feira, os grevistas falam em duas pessoas. A demissão por justa causa do presidente do Sindicato dos Funcionários da USP, que por ser líder sindical é protegido pela legislação trabalhista, é uma das causas da greve.