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Gripe suína: para Anvisa, não é preciso distribuir máscaras

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Jornal do Brasil

RIO - Segundo o coordenador de Portos e Aeroportos da Anvisa no Rio, Marcelo Felga, todos os aviões que aterrissam no Aeroporto Internacional Tom Jobim provenientes de locais com suspeitas da doença estão passando passam por um processo de desinfecção para o vírus. A fim de efetuar esse serviço, os técnicos da agência utilizam máscaras de proteção antiviral.

Para os passageiros, no entanto, o equipamento ainda não está sendo disponibilizado. Segundo o coordenador da Anvisa no Rio, como não foram confirmados casos da doença nem no município, nem no estado, não há por enquanto a necessidade de fazer uma distribuição maciça desse tipo de máscaras nos saguões do aeroporto.

De qualquer maneira, as empresas aéreas nacionais e internacionais também estão sendo alertadas pelos técnicos da agência para que, em caso de suspeita da doença, os dados do passageiro sejam anotados para possibilitar uma investigação posterior de seu quadro sintomático. Terça-feira, a entrega de panfletos no embarque da companhia Delta era feita por funcionários terceirizados.

Aumento

No Galeão, alguns sinais de conscientização do risco de epidemia já eram percetíveis. Alguns passageiros desembarcavam no aeroporto internacional usando máscaras de proteção adquiridas por conta própria.

Uma senhora que chegava da Argentina e não quis se identificar disse apenas que havia sido orientada pelas autoridades de seu país de origem a usar o equipamento de proteção.

Já a advogada Leila Faria, que chegou no mesmo vôo de um dos passageiros atendidos pela Anvisa, disse que estava muito preocupada com a possibilidade de seu filho ter risco de contaminação.

Ele viajou ao lado da senhora que foi atendida quando chegamos aqui. Ela tossia muito durante o vôo e eu estou preocupada com todas essas notícias. Vou levá-lo direto ao médico , afirmou a passageira.