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BRASÍLIA - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta segunda-feira que se adote a postura de "tolerância zero" em relação aos problemas que a Casa vem enfrentando diante das denúncias de abusos. Desde que o político assumiu a presidência do Senado, se multiplicam na mídia notícias que revelam uma estrutura de excessos nos quadros de servidores da Casa e irregularidades que vão desde o nepotismo até o pagamento abusivo de horas extras.
Para elaborar um plano de cortes de gastos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi contratada. A instituição será responsável para fazer um levantamento sobre o que deve ser cortado da estrutura do Senado para "enxugar" cargos desnecessários e gerar economia nos gastos da Casa.
- Quero dizer que nos contratamos a Fundação Getúlio Vargas. O compromisso é de que daqui a 30 dias ela estará com um projeto básico para nós executarmos. E o que eu disse a eles foi que fizesse tudo o que fosse necessário, e que a nossa tolerância era zero - afirmou Sarney.
O presidente do Senado deu as declarações ao participar da cerimônia de comemoração do aniversário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que foi criado quando ele era presidente do Brasil.