Portal Terra
BRASÍLIA - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, em nota de pesar sobre a morte do deputado Adão Pretto (PT-RS), que o político defendia a reforma agrária e teve 'papel destacado na articulação das famílias de trabalhadores sem-terras e de apoiadores desde as primeiras ocupações de terra no Rio Grande do Sul, ainda durante o regime militar'. O deputado morreu às 7h42 desta manhã no hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O parlamentar estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
No Congresso Nacional, ainda segundo a nota, 'Pretto denunciava as ações da bancada ruralista, e tornou-se um dos pilares do Núcleo Agrário do PT'. Para o movimento, os Projetos de Lei do deputado 'buscavam acelerar o processo de reforma agrária, permitir o acesso à educação para os camponeses e melhorar a qualidade de vida no campo'.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em nota de pesar sobre a morte do deputado, que 'o Brasil e os trabalhadores vão sentir muito a sua falta'. Segundo a nota, o deputado levava para o parlamento 'os anseios e as aspirações dos mais pobres e desamparados e era respeitado inclusive pelos adversários'.