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SÃO PAULO - O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, junto com a Polícia Civil da cidade de Americana, vai investigar cerca de 100 pessoas com as quais o casal Robson Douglas Tempesta, 39 anos, e Ana Lúcia Duca Tempesta, 31 anos, tinham dívidas. A polícia suspeita que eles tenham sido assassinados por não cumprirem os contratos firmados na organização de eventos, ramo em que o casal trabalhava.
Tempesta e a mulher foram mortos com 16 tiros, em casa, noite de quarta-feira. Os corpos das filhas do casal, de 1 e 8 anos, foram encontrados na manhã de quinta-feira em uma vala na rodovia do Açúcar, no município de Elias Fausto.
O delegado João Dutra, responsável pela Delegacia Secccional de Americana, disse que todos os credores do casal poderão ser chamados para prestar depoimento. Segundo a polícia, Tempesta e a mulher tinham dívidas com outros empresários, seguranças, músicos e funcionários terceirizados. - Todos poderão ser ouvidos - disse o delegado.
Os profissionais do DHPP iniciaram um levantamento de informações no local do crime. A perícia deve ser concluída em 30 dias.
Nesta sexta-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Maurício Freire, estiveram reunidos com delegados de cidades próximas a Americana, para discutir a condução da investigação.