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RS: Vacina contra a febre amarela chega a área rural

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JB Online

RIO GRANDE DO SUL -

Depois de reunir-se com prefeitos e secretários de saúde de 24 municípios, técnicos do Ministério da Saúde e do Estado - em Santo ngelo - o secretário Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, pediu que seja intensificada a vacinação de casa em casa na área rural - onde está a população de maior risco. Na última quarta-feira, Terra concedeu entrevista coletiva à imprensa e finalizou trabalho fazendo o percurso por onde passou a primeira vítima da febre amarela em Santo ngelo, em dezembro do ano passado, na região ribeirinha de Linha Paraíso para conversar com alguns moradores.

O secretário também pediu aos municípios que montem equipes com voluntários para nas pessoas que ainda não foram vacinadas, sem descuidar da área urbana. Num tom tranquïlizador, Terra garantiu a população que "não há epidemia de febre amarela no Rio Grande do Sul", mas ressaltou que os moradores ou pessoas que queiram viajar às áreas de risco devem estar vacinadas. a imunização contra a febre amarela começa a valer dez dias depois da aplicação da vacina.

Acompanhado por prefeitos de ngelo, Adolar Queiroz; de Entre-Ijuís, José Paulo Meneguini; e de Eugênio de Castro, Roberto Bruissmann, nesta quinta-feira, Osmar Terra, fez a travessia de barca sobre o Rio Ijuí - que liga a comunidade de Linha Paraíso - em Santo ngelo, ao município de Entre-Ijuís.O secretário conversou com moradores ribeirinhos próximos à mata ciliar e repetiu o percurso feito pela primeira vítima da febre amarela, em dezembro do ano passado.

Desde que o primeiro caso foi confirmado, o Governo do Estado já disponibilizou um milhão e duzentas mil doses de vacina nas áreas de risco, nos postos de vacinação em Porto Alegre e em todo o Rio Grande do Sul. Outras 500 mil doses estão chegando, garantindo que não haverá falta de vacina. Um total de 109 municípios do Noroeste gaúcho e região Central do Estado são considerados áreas de risco da febre amarela, dos quais 52 já eram área de risco e a população já vinha sendo vacinada. Em outros 57 municípios, o risco começou agora com a incidência confirmada de bugios mortos com a doença, como em Júlio de Castilhos, no centro do Estado. Técnicos da Secretaria Estadual de Saúde monitoram a situação desde 2002, quando registraram os primeiros casos de animais mortos com a doença