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SÃO PAULO - O promotor do Ministério Público Estadual de Minas Gerais, José Carlos Fernandes Júnior, pediu ontem ao Tribunal de Justiça a cassação do prefeito reeleito de Uberaba, Anderson Adauto. Além dele, o MP também solicitou o afastamento do atual secretário de governo, João Franco Filho, e da funcionária pública Vera Lúcia Silva Abdalla.
Segundo a assessoria do órgão, os três são suspeitos de fazer contratos com prefeituras da região através da empresa Home Care Medical. Em Taubaté, a administração municipal mantém, desde fevereiro de 2003, um contrato com a empresa para o fornecimento de medicamentos. Já em Caçapava, o contrato foi firmado com a prefeitura em outubro de 2006.
Promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Vale do Paraíba afirmam que poderiam existir irregularidades praticadas pela Home Care Medical, inclusive denúncias que envolvem o pagamento de propinas a agentes políticos. Os casos de corrupção foram deflagrados pela Operação Parasitas.
Se o pedido do MP for aceito, Adauto pode perder os direitos políticos por um período de 5 a 8 anos.