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RIO - As obras do projeto Cimento Social no Morro da Providência, Centro do Rio de Janeiro, continuam normalmente na manhã desta quinta-feira. Os funcionários cumprem o acordo firmado com o comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, general Mauro César Cid, responsável pela ocupação militar, de finalizar as obras de recuperação dos telhados e fachadas ainda nesta quinta-feira.
Na noite desta terça-feira a Justiça do Rio determinou a saída das tropas da Providência, atendendo a um pedido da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Mas, o Exército do Rio de Janeiro informou que, até agora, não foi notificado oficialmente da decisão.
De acordo com a presidente da Associação dos Moradores do Morro da Providência, Vera Melo, a comunidade vai esperar, até o fim do dia, uma posição do Exército quanto à desocupação para então decidir se suspende ou não as obras como uma forma de pressionar a saída dos militares do local.
A conclusão do inquérito que apura a morte dos três jovens no último fim de semana, entregues por militares a traficantes de um morro rival, ainda não está concluído. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ricardo Diminguez, ainda falta uma prova técnica, que ele preferiu não especificar.
O delegado já ouviu os 11 militares envolvidos e mais uma testemunha. Todos confirmam a versão de que o tenente Vinícius Ghidetti queria aplicar um corretivo nos três moradores que teriam desacatado a guarnição chefiada por ele.