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BRASÍLIA - O ministro Alberto Direito faz considerações no STF sobre o tipo de embrião considerado 'inadequado' para fins de reprodução(o que geralmente é utilizado para as pesquisas) e afirma que a lei de Biossegraunça não o define. O objetivo é julgar a legalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias para fins de terapia.
- Ocorre que a ciência não encontra ainda uma conceituação precisa. Mesmo diante da ressalva de que seriam necessários mais estudos mostrando que os embriões que sofrem essa intervenção se desenvolvem normalmente, o método serve para demonstrar que é possível compatibilizar a lei com a Constituição, abrindo espaço para a pesquisa, sem atentar contra a vida do embrião - afirma.
Menezes Direito cita como exemplo do método alternativo citado anteriormente a possibilidade de extração de uma ou duas células de um embrião sem destruí-lo e, a partir daí, a formação de células-tronco.
Para o ministro, simplificar a solução pela justifica utilitarista é criar oportunidades para a destruição.
-Se para salvar uma vida, negamos outra, sem salvação ficará o homem - afirma.