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Hospital de Brasília tem situação de risco grave, diz Defesa

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Agência Brasil

BRASÍLIA - O major Vicente Tomaz, da Defesa Civil do Distrito Federal, confirmou que a situação no Hospital Universitário de Brasília (HUB) é de 'risco grave, mas não eminente'. A emergência da casa de saúde está interditada desde ontem por causa de rachaduras no chão que comprometeram toda a estrutura do prédio, já que parte da alvenaria do edifício fica apoiada diretamente ao piso.

Segundo a direção do HUB, a reitoria da Universidade de Brasília liberou R$ 2,8 milhões para custear a reforma no prédio, o que pode levar até mais de seis meses de duração. Durante esse período, os pacientes que procuram atendimento no HUB terão que se dirigir a outras unidades de saúde do DF. A emergência do hospital atende por dia cerca de 150 pessoas.

Além disso, o hospital servia como espaço para estudantes de Medicina que faziam residência nas instalações da emergência. Durante o período de reformas, eles vão ficar sem esse apoio.

O diretor do HUB, João Batista de Souza, reconhece que o hospital enfrenta dificuldades financeiras, mas minimiza o problema.

- Enfrentamos dificuldades assim como outros 40 hospitais do País - afirmou.

Batista, no entanto, reconhece que faltou manutenção adequada durante os mais de 30 anos de existência do HUB.

- Certamente deve ter faltado manutenção porque se trata de um prédio de 36 anos. As manutenções foram feitas, mas não foram suficientes - disse.

Mesmo assim, o diretor nega ter havido descaso por parte das autoridades.

- Não foi descaso, trata-se de uma estrutura predial muito antiga - analisou.