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SÃO PAULO - O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) decidiu em assembléia que motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista vão entrar em greve a partir da 0h de segunda-feira. A decisão foi tomada foi cerca de 1,5 mil trabalhadores que realizaram um ato nesta tarde em frente à prefeitura da capital.
A diretoria do sindicato ficou insatisfeita por não ser recebida pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) depois de ser solicitada uma reunião com ele. De acordo com os sindicalistas, o prefeito de São Paulo justificou que não conseguiu localizar o secretário municipal de Transportes, Alexandre Morais, para agendar a reunião.
Com a negativa, o presidente do Sindimotoristas, Isao Hosagi, levou a proposta de greve para a assembléia e ela foi aprovada por unanimidade pela categoria. Os motoristas e cobradores voltam a se reunir na próxima sexta-feira na sede do sindicato para definir como será feita a paralisação. De acordo com os trabalhadores, se até sexta-feira vier uma nova proposta do sindicato patronal, vão reavaliar a posição.
Nesta tarde, terminou sem acordo a reunião entre o Sindmotoristas e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss), que representa os empresários do setor na capital paulista. O encontro ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho.
Mais cedo, os motoristas de ônibus fizeram um "apitaço" utilizando narizes de palhaço, em frente à prefeitura e sobre o viaduto do Chá. A manifestação terminou com a decisão pela greve.