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Dossiê: Garibaldi defende que CPI ouça suspeito de vazar dados

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Portal Terra

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, defendeu que o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, deve ser ouvido pela CPI mista dos Cartões Corporativos, mesmo que ele tenha pedido afastamento do órgão. - Se ele pediu afastamento é uma medida que leva a crer que ele precisa ser ouvido. Não é porque ele pediu afastamento que ele deve deixar de ser ouvido - disse.

Garibaldi, no entanto, avalia que ainda é cedo para se falar em uma possível acareação com Pires e o assessor do senador tucano Alvaro Dias (PR), André Fernandes, que segundo sindicância da Casa Civil, foi quem recebeu o dossiê. O presidente do Senado defende que os dois sejam colocados frente a frente apenas se, após os depoimentos, surgir algum tipo de contradição.

Para Garibaldi, Alvaro Dias, que é membro da comissão, também deve prestar esclarecimentos à CPI, mas não como convocado. - Ele não deve ser convocado como depoente, ele deve ser ouvido para prestar esclarecimentos, mas não se pode transformar o investigador em investigado - disse.

Para Garibaldi, apesar de o caso dossiê ter ganho mais dois personagens e chegado a um resultado quase definitivo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não deve voltar ao Congresso para dar novas explicações. - Depois do que ela falou, ela não deve vir, ela já falou tanto, foram mais de nove horas, deve estar rouca até hoje - brincou.