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BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, disse que a absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, no Pará, pode prejudicar a imagem do país.
Bida tinha sido condenado a 30 anos de prisão em seu primeiro julgamento. Como a pena foi superior a 20 anos, o réu teve direito a um novo julgamento. Na noite de ontem, ele foi absolvido.
- Isso (absolvição) pode transmitir não apenas ao país, mas à própria comunidade internacional, uma sensação de que os direitos básicos da pessoa não teriam sido respeitados, notadamente os da vítima - disse Celso de Mello.