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SÃO PAULO - O promotor do caso da menina Isabella, Francisco Cembranelli, disse que não existem indícios incriminando qualquer outra pessoa no crime. - Se houve posteriormente, será analisado e aqueles que agiram de má fé serão responsabilizados - disse Cembranelli sobre a possível alteração das provas do crime.
Ele afirmou ainda que não vê necessidade de que seja ouvido um depoimento do irmão mais novo de Isabella, Pietro.
- Na reconstituição foi tudo feito levando em consideração até o que estava sendo contado por eles (pai e madrasta) para ver se algo poderia ter acontecido de forma diferente do que o apurado, mas não se verificou - afirmou o promotor. Segundo ele, ao contrário do que foi dito, muitas linhas de investigação foram tomadas e todas as informações foram checadas pela Polícia Civil.
Sobre a possibilidade de confissão do pai e da madrasta de Isabella, Cembranelli disse que quer, "como toda a sociedade brasileira, respostas".
Segundo o promotor, "o que existe na investigação é não só uma prova robusta contra o casal, como também uma prova contundente de que nenhuma outra pessoa ingressou no prédio naquela noite".
- Existem muitos depoimentos obtidos na investigação que indicam que muitas discussões acirradas aconteciam entre o casal principalmente nos finais de semana, quando Isabella estava presente. Pelo menos dez testemunhas se referem a isso - afirmou Cembranelli.
- Foi principalmente por ciúme a discussão - disse o promotor. Segundo ele, entretanto, esse não foi o motivo do crime.