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PORTO ALEGRE - Os estragos provocados pelo ciclone extratropical que atingiu a Região Sul no fim de semana foram maiores no Rio Grande do Sul, onde o número de atingidos pelas fortes chuvas chegou a 200.000. Dados preliminares da Defesa Civil gaúcha mostram que aproximadamente 3.000 pessoas ficaram desalojadas, sendo 2.000 na região metropolitana de Porto Alegre e mil no litoral norte. O número de desabrigados é estimado em 350: 300 em Porto Alegre e 50 no litoral norte.
Até o momento, os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Mampituba, Alvorada, Caará, Três Forquilhas, Itati, Tramandaí e Riozinho decretaram situação de emergência. Outras três cidades Rolante, Três Cachoeiras e Maquiné estão na iminência de fazer o mesmo, já tendo inclusive encaminhado a notificação preliminar de desastre à Defesa Civil estadual.
A estimativa das autoridades de defesa é que o ciclone tenha sido um dos maiores fenômenos climáticos dos últimos 10 anos no Estado, em população envolvida e em extensão geográfica. Foram registrados ventos de 70 a 120 quilômetros por hora, e as chuvas, que chegaram a 190 milímetros, atingiram 378 das 496 cidades gaúchas.
Embora a Defesa Civil tenha dito que já estava preparada para prestar socorro a vítimas do ciclone cinco dias antes da ocorrência do fenômeno, Alexsandro Goi ressaltou que os estragos poderiam ter sido menores. Segundo ele, as pessoas sempre perguntam muito sobre prevenção, sobre como minimizar os danos causados por esse tipo de situação.
Com informações da Agência Brasil