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Advogado diz que padre Júlio Lancelotti teve relação com jovem

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Portal Terra

SÃO PAULO - O advogado do ex-interno da Febem (atual Fundação Casa) Anderson Marcos Batista, 25 anos, acusado de extorquir dinheiro do padre Júlio Lancelotti, afirmou que nunca houve extorsão. Segundo ele, os dois mantinham um relacionamento.

- Ele tinha uma amizade que se tornou relacionamento sexual. Segundo ele, esse dinheiro passado para ele foi durante seis ou sete anos, e que totalizava uma média de R$ 600 mil, R$ 700 mil. Comprou carros de luxo, uma casa, comprou vários bens. Gastava, saía à noite - disse Nelson Bernardo da Costa.

O advogado do religioso nega as afirmações de Costa. - O padre Júlio é vítima de um processo de extorsão. As declarações do advogado representam um cliente que é violento, tem mais de 10 inquéritos, cinco sobre extorsões, disse também que está envolvido na morte de seu próprio filho, então nós temos que pesar se nós vamos dar guarida à palavra de um bandido ou do padre Júlio - afirmou Luiz Eduardo Greenhalgh.

Batista foi preso, na sexta-feira, após uma denúncia anônima recebida pela polícia. Com ele, estavam sua mulher Conceição Eletério, 44 anos, e Evandro Guimarães, 28 anos, que também eram procurados.

Os suspeitos que foram detidos na sexta mais o faxineiro Everson dos Santos Guimarães, que está preso desde o dia 6 de setembro, são acusados de extorquir mais de R$ 80 mil do padre Júlio nos últimos três anos.