Agência Brasil
RIO - O Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), teve a sua capacidade de armazenamento aumentada em mais de três vezes, podendo receber cerca de 10 mil bolsas de sangue. A capacidade do banco era de três mil bolsas.
As novas instalações, no valor de R$ 4 milhões, foram financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e faz parte do plano Rede Brasilcord, que vai integrar todos os bancos de sangue de cordão umbilical do país.
A meta do programa é armazenar, em três anos, 50 mil cordões, número que somado ao de doadores voluntários de medula óssea, é considerado ideal para suprir a demanda de transplante de medula óssea no Brasil.
O ministro da saúde, José Gomes Temporão, disse que a doação é importante porque quanto maior for o número de doadores, maior a quantidade de pacientes que podem ser beneficiados.
- É importante que os casais autorizem a coleta do sangue do cordão umbilical e placentário, porque esse material vai fazer parte de um grande banco, que está disponível para todo brasileiro que precisar de um transplante de medula óssea. Além disso, potencialmente, até o filho dessa mãe poderá ser um utilizador, não necessariamente da sua amostra, mas de uma das outras milhares de amostras de mães que autorizaram [a coleta] - afirmou o ministro.
O sangue do cordão umbilical é rico em célula tronco, que é capaz de se transformar em qualquer célula de sangue. Assim, pode ser usado no tratamento de diversas doenças, como leucemia e anemia.
A doação do cordão umbilical do recém-nascido para um banco é voluntária e deve ser autorizada pela mãe do bebê.