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BRASÍLIA - O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) pedirá nesta segunda-feira ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, mudanças nos limites dos vôos diretos que partem ou chegam ao Aeroporto Congonhas, na zona sul de São Paulo. Jobim sugeriu que esse limite seja estipulado por hora de vôo, no caso de Congonhas, duas horas. As empresas aéreas defendem que seja feito por quilometragem e propõem que o limite seja de viajens de até 1,5 mil km.
De acordo com o Snea, o pedido já havia sido feito no último dia 3, durante reunião com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Rio de Janeiro. A decisão sobre a revisão da regra deverá ser tomada até o dia 17, data-limite para as companhias apresentarem a readequação da malha aérea, de acordo com as regras do Conselho de Aviação Civil (Conac).
O objetivo do sindicato com a reunião de hoje é levar o pedido ao ministro, para que ele possa acelerar a decisão a ser tomada pela Anac. Os representantes das empresas, no entanto, não acreditam que alguma decisão seja tomada nesta segunda-feira.
Segundo Jobim, Congonhas vai operar vôos diretos para os aeroportos de Confins (Minas Gerais), Brasília, Galeão (Rio de Janeiro), Vitória, Santos Dumont (Rio de Janeiro), Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Campo Grande e do interior de São Paulo. Todos com duração de até duas horas.
Jobim faz duas reuniões para definir as mudanças nas rotas de vôo para desafogar Congonhas. Além de reunir-se pela manhã, com os representantes do Snea, à tarde, às 17h, ele se encontra com representantes da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar).