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SÃO PAULO - A diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu teria incentivado as companhias aéreas a reagir contra a decisão do governo de reduzir o número de vôos no aeroporto de Congonhas.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em reunião no dia 26 de julho, nove dias após o acidente com o avião da TAM na capital paulista, ela teria discutido uma forma para as empresas driblarem a proibição de conexões em Congonhas.
- Vocês podem reagir a isso, porque vocês têm poder econômico - teria dito Denise Abreu aos representantes das companhias aéreas, de acordo com o Estado.
A diretora da agência também teria afirmado que a Anac não poderia fazer nada com relação à imposição do governo, pois só teria a função de fiscalizar.
Ao Estado, a diretora da Anac teria negado o incentivo à uma reação às regras do governo e dito que recomendou às empresas o cumprimento das normas do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac).
Debise Abreu teria dito que se as empresas quisessem reagir, que escrevessem um documento e ela encaminharia ao ministério da Defesa.