Agência Câmara
BRASÍLIA - Apesar do entendimento de líderes do governo e da oposição, na última segunda-feira, a votação da reforma política foi mais uma vez adiada na Câmara.
O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tentou colocar o tema em debate, mas houve mais de seis requerimentos de retirada de pauta, a maioria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), forma utilizada para adiar a votação.
Chinaglia disse que ainda vai tentar um nova sessão para depois da votação da LDO, marcada para 19h30, mas a possibilidade parece remota.
Seriam votados os temas do financiamento público de campanha nas eleições majoritárias, a federação de partidos e a fidelidade partidária.
- Precisamos mudar o sistema político-eleitoral. Este sistema está falido - disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS), reconhecendo, porém, que não há acordo para os três pontos em questão. - O pior dos mundos seria não votar nada - completou.