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SANTA CATARINA - A greve dos funcionários da Segurança Pública em Santa Catarina ganhou força nesta sexta-feira. Grande parte das delegacias do estado só estão atendendo ocorrências de homicídios e flagrantes. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Manoel da Costa, 75% dos 20 mil servidores aderiram à greve.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, até o momento os policiais civis e militares estariam suportando a demanda de trabalho.
Os policiais que faziam vigília diante do Centro Administrativo deixaram o local à tarde e fizeram uma panfletagem pelas ruas de Florianópolis. Durante à noite, eles não permanecerão diante da sede do governo como têm feito desde terça-feira.
No interior, os municípios de Blumenau, Tubarão, Criciúma, Joinville e Concórdia estão com delegacias funcionando parcialmente. Policiais civis e militares, agentes penitenciários, delegados e bombeiros pleiteiam reajuste de 93%. - Nosso salário é um dos mais defasados e por isso o movimento está ganhando força - disse Costa.
Benedet afirmou que o valor proposto é inexeqüível para os cofres do governo do Estado. Ele afirmou que o pedido geraria um impacto na folha de pagamento de R$ 30 milhões.