Portal Terra
RIO - A polícia civil de Joinville, em Santa Catarina, concluiu nesta sexta-feira o inquérito sobre a morte da garota Gabrielli Cristina Eichholz , de um ano e meio, que foi estuprada e estrangulada pelo pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, de 21 anos, no último dia 3 de março, dentro de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia do bairro Iririú.
Segundo o inquérito, Oscar vai responder pelos crimes de homicídio doloso e atentado violento ao pudor. Se condenado, pode pegar até 40 anos de prisão. Segundo o delegado regional, Dirceu Silveira Júnior, não há dúvidas da autoria do crime, já que o pedreiro confessou o assassinato e disse ter agido sozinho.
- A polícia concluiu o caso e indiciou o acusado. Ele não nega a autoria do crime - destaca.
O inquérito foi remetido à 1ª Vara Criminal de Joinville. A Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina será notificada para designar um defensor público para o acusado. Quase duas semanas após sua prisão, Oscar ainda não conseguiu encontrar um advogado que o defenda no tribunal.
Gabrielli foi estuprada, estrangulada e jogada numa pia de batismo na igreja. A polícia conseguiu prender Oscar na última segunda-feira, em Canoinhas, dez dias após o assassinato. Segundo o delegado Dirceu, ele confessou o crime em menos de cinco minutos de depoimento. O acusado, que continua detido em cela isolada no presídio regional de Joinville, garante ter encontrado a menina do lado de fora da igreja, sozinha, e alegou no depoimento ter bebido na noite anterior e na manhã do assassinato.