Agência Brasil
PORTO ALEGRE - O Rio Grande do Sul autorizou nesta quarta-feira a entrada no estado de carne bovina e suína do Paraná e proibiu o ingresso do produto vindo de Rondônia e do Acre. A portaria com as medidas, assinada pelo secretário da Agricultura e Abastecimento, João Carlos Machado, será publicada na quinta-feira no Diário Oficial do estado.
- O Paraná conquistou reconhecimento do Ministério da Agricultura como zona livre de febre aftosa com vacinação e o Rio Grande do Sul tem certeza de que a carne de lá está em condições de ser consumida aqui - disse Machado.
Ele explicou que o ingresso dos produtos de origem animal só será permitido se forem desossados e maturados, com origem de frigorífico certificado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).
A proibição da entrada no estado de qualquer tipo de carne e gado em pé, originários de Rondônia e do Acre, teve como justificativa que são estados fronteiros à Bolívia, onde foram diagnosticados focos de febre aftosa no final do mês passado.
- Não sabemos a extensão da enfermidade no país vizinho, por isso consideramos prudente protegermos nosso rebanho com embargo a produtos do Norte - justificou Machado.
Ele informou que para facilitar a efetiva fiscalização e controle do produto, a secretaria delimitou em apenas sete os pontos de entrada de animais, produtos, subprodutos e materiais de multiplicação animal no território gaúcho. - Fora desses locais de acesso, as cargas em trânsito serão apreendidas e consideradas clandestinas - alertou.
Os postos estão localizados em Iraí (BR 158); Vacaria (BR 116); Marcelino Ramos (BR 153); Barracão (BR 470); Torres (BR 101); Goio-Em (município de Nonoai, RS 406 na intersecção com Santa Catarina) e no perímetro urbano de Barra do Guarita.