Portal Terra
SÃO PAULO - A companhia aérea Ocean Air será a mais prejudicada com a decisão da Justiça Federal de São Paulo que determinou a proibição das operações dos aviões Fokker 100 e dos Boeing 737-800 e 737-700 no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. A frota da empresa é 100% composta por Fokkers 100 e terá de desviar todos os seus vôos de Congonhas para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos (Campinas).
A empresa considerou "grave" a decisão do juiz Ronald de Carvalho Filho, da 22ª Vara Cível Federal, e informou que só vai se manifestar por meio de uma entrevista coletiva, marcada para as 14h, em São Paulo.
Na segunda-feira, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, chegou a afirmar que a companhia corre o risco de sair do mercado após a decisão.
- A Ocean Air vai ser duramente afetada. Pode até sair do mercado, porque ela só opera com Fokker 100 e a maior parte de seu vôos está concentrada em Congonhas - afirmou.
Outras companhias, como a Gol, por exemplo, também serão afetadas, mas em proporção menor. Pelo menos 30% dos vôos da Gol devem ser prejudicados. A diretoria da empresa está reunida para decidir quais as medidas serão tomadas.
Para não ser atingida pela medida, a TAM está trocando a frota por aeronaves Airbus A320. A companhia não quis prestar mais informações a respeito da decisão. A Varig não será prejudicada, pois opera com aeronaves menores.