ASSINE
search button

Desembargador do time que vai julgar a ação contra Flávio Bolsonaro no TJ RJ foi a encontro com o presidente da República em Brasília

Na saída do Planalto, o meritíssimo se escondeu para não falar com jornalistas

TRE -
desembargador Bernardo Garcez
Compartilhar

O desembargador Bernardo Garcez, corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), e iintegrante da turma que vai julgar a ação movida contra Flavio Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, encontrou-se na tarde dessa sexta-feira (20) com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Garcez faz parte do órgão especial da corte. O desembargador saiu sem falar com a imprensa após tentar se esconder atrás de uma pilastra.

Caberá ao Órgão Especial do TJRJ aceitar ou rejeitar a denúncia do Ministério Público estadual (MPRJ) sobre o caso das "rachadinhas" do gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que ocorreram enquanto ele era deputado estadual. 

Outro desembargador, Milton Fernandes de Souza, foi sorteado para ser o relator do caso. A partir da análise do magistrado, o tribunal decide se abre processo contra o senador. O colegiado do órgão é composto por 25 juízes.

O encontro constava na agenda do presidente para começar às 14 horas e durar 30 minutos, mas Garcez só saiu do Palácio às 16 horas. Ele era aguardado por jornalistas no local onde autoridades costumam conversar com a imprensa, porém ignorou todas as perguntas dos repórteres. 

O encontro foi pedido pela Presidência da República "através da Secretaria Especial de Modernização do Estado (Seme), para que a Corregedoria integre o Comitê de Modernização de Ambiente e Negócios", segundo nota do TJ.

"Além de contribuir com o Comitê no tema de Registro de Propriedades, a Corregedoria propôs que a Presidência da República, através da Seme, coordene a integração do Sistema Nacional de Registro Civil (SIRC) com sistemas do Ministério da Saúde para desenvolver e implantar a Declaração de Nascimento e Declaração de Óbito Eletrônicas", disse a nota.(com agência Sputnik Brasil)