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Bolsonaro critica racha do PSL em São Paulo e pede empenho de parlamentares

Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil -
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, fala à imprensa.
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O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, criticou na noite desta quarta-feira, 24, o esforço que parlamentares eleitos pelo partido estão fazendo por candidatos a governos estaduais em detrimento da campanha ao Planalto. Usando o exemplo de São Paulo, onde o partido se dividiu no apoio a Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB), ele falou que é preciso "seriedade" e "empenho" por parte dos correligionários.

Ainda que a direção nacional do PSL tenha pregado a neutralidade em São Paulo, membros do partido se dividiram nos apoios. O senador eleito Major Olímpio subiu no palanque de França, enquanto a deputada federal eleita Joice Hasselmann faz campanha ao lado de Doria. Nesta quarta-feira, ela chegou inclusive a dizer, em tom de brincadeira, que gostaria de levar o tucano para o PSL.

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O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, fala à imprensa. (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)

"A gente apela para os deputados e senadores que se preocupem não com as campanhas para governador do seu Estado. Eu tô vendo São Paulo, por exemplo... uma briga em São Paulo. Em vez de brigar pelo voto para mim, ficam lá apoiando um candidato contra outro. Tem de dar uma devida resposta, pô. Pelo amor de Deus, deputados eleitos em São Paulo! O objetivo de vocês é Jair Bolsonaro. Depois é França ou Doria", afirmou Bolsonaro.

O candidato ainda cobrou mobilização dos aliados. Para ele, o engajamento está muito fraco se comparado aos parlamentares de esquerda. "Eu apelo aos parlamentares que entrem nesta briga, não acabou a eleição ainda. Vocês sabem que se elegeram, são 52 do meu partido, em grande parte por causa do meu trabalho como candidato a presidente da República. Foram eleitos com seus méritos também, mas vamos deixar bem claro que ninguém acreditava que um partido com oito segundos de televisão, sem fundo partidário fizesse uma bancada de 52", disse. "Com toda certeza, se vocês fossem candidatos, alguns seriam eleitos e outros não. E agora falta trabalhar com seriedade. O que tá em jogo é a cadeira presidencial."

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