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Após missa, Haddad pede paz e promete assistência à infância

Presidenciável diz que quer toda criança acima de 4 anos na escola

Ricardo Stuckert -
Missa para Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na Paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela, nesta sexta-feira, 12, em São Paulo
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O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, participou na manhã de hoje (12) missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e ao Dia da Criança na Paróquia dos Santos Mártires, no Jardim Ângela, bairro periférico da zona sul paulistana. Após a cerimônia, que lotou a igreja, Haddad pediu paz e prometeu mais atendimento à infância, se for eleito.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, não teve agenda nesta manhã.

Depois da missa, já na rua em frente à igreja, Fernando Haddad lembrou a reunião que teve nesta semana com representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e falou sobre os princípios acordados com a organização religiosa. “Preservar a vida, combater a violência, combater a corrupção, preservar o meio ambiente e garantir a democracia. Alguém é contra isso?”, perguntou Haddad aos presentes, que o aplaudiram. Em seguida, o padre Jaime Crowe manifestou apoio ao candidato.

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Missa para Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na Paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela, nesta sexta-feira, 12, em São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert)

Haddad disse que tem como meta colocar toda criança a partir de 4 anos na escola. “Vamos fazer busca ativa de crianças que ainda não estão na escola nesta idade, porque é obrigatória a matrícula desde que eu, como ministro da Educação, propus e foi aprovada a Emenda Constitucional n° 59”, afirmou, em entrevista à imprensa. Durante o ato, entregou ao padre Jaime um livro com os resultados do Projeto São Paulo Carinhosa, executado durante sua gestão na prefeitura de São Paulo.

Em seu sermão, Crowe lembrou as vítimas da violência, inclusive em campanhas políticas, e o fato de, em 1996, o Jardim Ângela ter sido apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a região urbana mais violenta do mundo, com 130 mortes a cada 100 mil habitantes.

Naquela década, com apoio da Igreja Católica, foi criado o Fórum em Defesa da Vida, que reúne os moradores do bairro mensalmente para discutir melhorias e formas de promover a paz. Todos os anos, no dia 2 de novembro, a comunidade promove uma caminhada pela paz.