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Bolsonaro e Haddad manifestam preocupação com a violência nas ruas durante campanha

Candidatos fazem apelo contra atos de intolerâncias

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Os candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, fizeram apelos contra a violência e as agressões na campanha eleitoral, na última quarta-feira (10). 

Desde o 1º turno do pleito eleitora, realizado no domingo (7), em que  Bolsonaro aparece com 46,03% dos votos válidos e  Haddad com 29,28%, existem relatos de violência atribuídos a apoiadores dos dois candidatos que disputam  a corrida presidencial no 2º turno.

Na última terça-feira (9), um simpatizante de Bolsonaro é suspeito de esfaquear e matar um mestre de capoeira na Bahia após uma discussão sobre política. 

Manifestação 

Nas redes sociais, o ex-capitão criticou os atos de violência cometidos por quem se diz simpatizante e apoiador de sua candidatura. “Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A esse tipo de gente, peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar.”

Após avaliação dos médicos do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, que o examinaram em casa, no Rio de Janeiro, o candidato do PSL ainda não está considerado em condição para atos de campanha nas ruas. Os médicos recomendaram mais uma semana de repouso. 

Já Fernando Haddad, do PT, manifestou a sua preocupação com o aumento da violência durante a campanha.  “Estamos conversando com todas as forças que queiram conter a barbárie, que está em escalada no país. Nós temos que botar um fim nessa violência. É demais o que está acontecendo”, afirmou.

"Estamos recebendo mensagem de atos de violência em todo o país, alguns chegam à imprensa, outros não, além da continuidade das mentiras pelo WhatsApp e pelo Facebook. Isso precisa parar. Violência não se responde com violência", escreveu o candidato petista em uma rede social.

Agenda dos candidatos

O dia hoje (11) dos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) promete ser intenso. Apesar da recomendação médica de evitar um ritmo mais acelerado de atividades, Bolsonaro convocou um ato político no Rio. Haddad estará em Brasília para reuniões na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o PSDB.

Por meio de interlocutores, Bolsonaro convocou os eleitos pelo PSL e partidos coligados para um grande ato público, às 14h, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca. A expectativa, segundo apoiadores, é reunir 380 pessoas. Será transmitido um discurso do candidato destacando a importância do engajamento no segundo turno.

O petista terá reunião na CNBB, em Brasília, onde  ele pretende reiterar suas preocupações com a execução de um programa de governo baseado no respeito e na preservação dos direitos humanos e sociais. Também deve destacar a prioridade nas ações direcionadas aos menos favorecidos.

Apesar de não estar na agenda oficial do candidato, há a expectativa de Haddad se reunir com o presidente nacional do PSDB, Carlos Siqueira. Ontem (10) a legenda reiterou apoio à candidatura do petista.

Nas redes sociais, Haddad voltou a pedir que Bolsonaro participe dos debates e colocou-se à disposição para se reunir com o adversário em qualquer local. “Faço o que ele [Bolsonaro] quiser para ele falar o que pensa e debater o país. Com assistência médica, enfermaria, em qualquer ambiente.”