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Doria vira alvo de adversários no terceiro bloco do debate

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O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, se tornou o principal alvo dos adversários ao longo do terceiro bloco do debate da TV Globo.

Ao escolher Doria para ser questionado, a professora Lisete Arelaro (PSOL) o chamou de o "candidato que abandonou a prefeitura". Ela também tentou colar a imagem do tucano à do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ao perguntá-lo sobre o que diria ao capitão sobre os "absurdos que ele tem dito".

O ex-prefeito disse, então, que Bolsonaro deveria revisar as posições dele. "Eu não concordo com elas", ressaltou. Ele fez ainda um afago a Lisete, ao dizer que a proposta de uma linha de crédito para mulheres empreendedoras era uma "boa ideia".

Doria aproveitou o tempo restante de uma pergunta para atacar o candidato Marcelo Candido (PDT), ao ressaltar que ele teve contas rejeitadas na prefeitura de Suzano e que há um pedido de prisão contra ele. "Primeiro ele tem de olhar para o próprio umbigo e para a própria história", disse.

Antes do confronto entre Lisete e Doria, na questão anterior, Paulo Skaf (MDB) fez dobradinha com Marcelo Candido (PDT) para criticar gestões tucanas no governo do Estado.

Em rodada com Luiz Marinho (PT), Marcelo Candido disse que São Paulo não quer ser o lugar em que se dá "farinha para as crianças". "É isso que você quer para o nosso Estado?", questionou o telespectador.

Na última questão do bloco, Doria disse que nem iria pedir direito de resposta a Candido. "Você teve escola por 8 anos, aprendeu no PT. Aliás, uma boa aula de crime é frequentar o Partido dos Trabalhadores. Não me venha dar lições de moral e fazer acusações mentirosas", disse, arrancando aplausos da plateia.

Aliás, os poucos convidados reagiram quando o tucano escolheu Rodrigo Tavares (PRTB) para uma rodada de perguntas, em mais uma dobradinha entre eles. "Tá pegando mal", gritou alguém da plateia.