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No debate, Doria e Skaf se acusam de esconder nomes de aliados políticos

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No segundo bloco do debate ao governo do Estado de São Paulo, os candidatos João Dória (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) travaram um embate pessoal, com insinuações sobre a tentativa mútua de esconder os nomes de seus aliados políticos, respectivamente, Geraldo Alckmin e Michel Temer, que desfrutam de pouca popularidade.

"Não temos motivação para escondê-lo. É meu candidato. Tenho orgulho das conquistas do PSDB em São Paulo", salientou Doria, referindo-se ao ex-governador Geraldo Alckmin.

"Eu nunca tive padrinhos na política. Entrei para servir. Não para ser servido. Isso não dá certo no Brasil. Sou candidato e se eu for eleito, quero mudar São Paulo", disse Skaf.

Doria, entretanto, reagiu: "Temer é seu padrinho e não sei por que esconder. É presidente de honra de seu partido. Alckmin é presidente do partido e é meu candidato. Não sei por que você esconde que é o candidato de Temer", disparou o ex-prefeito de São Paulo.

Na sequência, partiram para um debate sobre segurança. Na visão de Skaf, a segurança pública é uma "calamidade" no Estado e defendeu a necessidade de reorganizar as polícias. "E também retomar os presídios. O crime organizado manda nos presídios. Quando alguém fala em privatizar, o que precisa é o governo pôr ordem e atualizar a lei penal. Chega de visitinha, redução de pena", apontou.

Doria endossou a proposta de um endurecimento no setor. "Vamos fazer, sim, uma política dura. Vamos melhorar. Além de sermos contra as saidinhas, preso vai trabalhar. Não vai fazer reunião em presídio para elaborar crimes", afirmou Doria.

O jornal "O Estado de S. Paulo" realiza na noite deste domingo um debate com os candidatos das eleições 2018 ao governo do Estado de São Paulo. O evento é realizado em parceria com a TV Gazeta, Rádio Jovem Pan e Twitter.