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A laranja saiu do pomar e ganhou as páginas políticas
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As redes sociais de "bolsonaristas" e "esquerdopatas" amanheceram em ebulição, nesta quarta (18), com a decisão do dia anterior, fim de tarde, pela qual o Tribunal Superior Eleitoral cassou uma chapa inteira do PSL, partido do presidente da República, no Piauí, porque ficou provado que a sigla registrou um nome "laranja" para com isso dizer que cumpria obrigação da lei, que diz que partidos devem ter uma quantidade tal de mulheres candidatas - a informação exata do número delas consta em outros textos na editoria de Política, espero.

Macaque in the trees
A laranja saiu do pomar e ganhou as páginas políticas (Foto: Reprodução)

E lá vem a dúvida: por que a laranja, coitada, nesse imbróglio azedo e indigesto? Por que logo ela, tão amarelinha e fresquinha, tão às vezes docinha, foi envolvida nesse furdunço nebuloso, transformada em linguajar policial? A culpa não seria do (tão áspero) Kiwi?

Bem, a pesquisa nos leva, de um lado, a resultados incertos mas conhecidos, de outro, a mares nunca antes navegados.

Entre tantas versões e nenhuma conclusão (e com muito pouco tempo para estender o estudo), a mais votada e factível é uma que diz que na Itália havia proibição da venda de bebida alcoólica, e os charmosos mafiosos italianos, sempre eles, injetavam os mais variados bálsamos etílicos nas tais redondinhas, saindo a vendê-las e a chupa-las por aí, quer dizer, por lá. 

A palavra aos historiadores.

Cartas para a redação. 

* Editor do JORNAL DO BRASIL On-Line.