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Brasileiros vão às ruas pedir impeachment de Bolsonaro e vacinas neste sábado

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Por Jornal do Brasil
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Publicado em 03/07/2021 às 16:11

Alterado em 03/07/2021 às 18:52

Manifestação no Rio de Janeiro Reuters / Pilar Olivares

Várias manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro tomaram conta de diversas capitais no Brasil após o "superpedido" de impeachment protocolado na Câmara dos Deputados na quinta-feira (30).

Os protestos também têm como iniciativa defender uma campanha de vacinação contra a covid-19 mais rápida no país, além de defender a própria vacina, visto que o governo adotou postura negacionista em relação à imunização da população durante longo tempo.

Apoiados por sindicatos, partidos de esquerda, centro e até direita, os atos começaram pela manhã em alguns locais e devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e em outros sete países, de acordo com os organizadores.

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Milhares de pessoas se reuniram no Rio, em frente à Candelária (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

Após uma semana de polêmicas envolvendo suposto caso de corrupção em torno da compra dos imunizantes da AstraZeneca e Covaxin pelo Ministério da Saúde, o governo, que já enfrentava diversas polêmicas, gerou ainda mais indignação na população que decidiu ir para às ruas nesse sábado, promovendo a hashtag #3JForaBolsonaro nas redes sociais.

Outras importantes cidades também tiveram manifestações, como Florianópolis, em Santa Catarina.

Assim como no Recife.

Brasileiros que se encontram fora do país também se uniram para promover manifestações, como em Viena, na Áustria.

Nessa sexta (2), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da vacina indiana Covaxin, conforme noticiado.

No mesmo dia, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar se ele cometeu o crime de prevaricação. A magistrada autorizou que a Polícia Federal colha depoimento de Bolsonaro.

Ao mesmo tempo, a ministra autorizou o depoimento de Luis Ricardo Miranda e de seu irmão, o deputado Luis Claudio Miranda (DEM-DF). Além disso, autorizou que a Polícia Federal e a PGR a buscarem informações junto à Controladoria-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União, à Procuradoria da República no Distrito Federal e à CPI da Covid sobre as negociações relativas à Covaxin.(com agência Sputnik Brasil)

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